sábado, 7 de novembro de 2015

Resenha "O poderoso chefão"

Baseado no livro de Mario Puzo, a adaptação cinematográfica de Coppola conta a história da família Corleone, que durante o início dos século XX participa do cenário americano cheio de máfias poderosas. O líder dessa família é Vito Corleone (ou como gesto de respeito, Don Corleone) que é interpretado por Marlon Brando.
Don Corleone constrói o sei império baseado em confiança com seus "afiliados", e na primeira cena são apresentados ao público os personagens desse apadrinhamento. O cenário é o casamento de Connie, sua filha mais nova. E esse é o momento em que e alguns convidados pedem favores ao mafioso. Favores como proteção, vingança, empréstimo, coisas de afiliados. Ao fazerem isso, devem seguir da maneira carismática apreciada por Don Corleone. De todos os personagens do filme, este é o mais interessante. Isso se deve, talvez, por sua incompreensível característica amigável. Presume-se que um mafioso seja a figura perfeita de um homem arrogante que tem seu poder apenas por intimidar as pessoas. Vito é a exceção, que faz um mafioso enquanto brinca com um gato.
Outro personagem que recebe destaque é seu filho (que no início se mostra totalmente indiferente ao mundo de seu pai) Michael (Al Pachino). Este tem um amor enorme por seu pai, e esse amor se prova quando Vito é baleado. Michael sabe que seu pai, pelo menos por um tempo, não pode assumir os negócios da família. Mesmo sendo contra tudo aquilo, ele se afoga em um sentimento de vingança e se torna mais e mais parecido com seu pai.
Quando lançado, "O poderoso chefão" teve um altíssimo orçamento de 6 milhões de dólares e uma bilheteria de 240 milhões de dólares. Esse incrível sucesso, conta com três aparições no Oscar (melhor ator para Marlon Brando, Melhor roteiro adaptado e Melhor filme). Mesmo depois de mais de 40 anos de seu lançamento algumas pessoas encaram o feito como uma obra prima incontestável. É difícil negar quado se estuda os detalhes do filme. O roteiro faz inúmeras reflexões sobre a realidade que vivemos hoje, com a realidade novaiorquina do século XX, a trilha sonora se tornou marco de referências na cultura pop, as atuações vão ótimas dos coadjuvantes aos protagonistas. Nos coadjuvantes, temos Diane Keaton que cinco anos depois de “O poderoso Chefão” esteve em “Annie Hall” de Woody Allen e levou OSCAR de melhor atriz.
Mesmo que "O poderoso chefão" não seja seu preferido, não tem como negar seu brilhantismo.


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