Baseado
no livro de Mario Puzo, a adaptação cinematográfica de Coppola
conta a história da família Corleone, que durante o início dos
século XX participa do cenário americano cheio de máfias
poderosas. O líder dessa família é Vito Corleone (ou como gesto de
respeito, Don Corleone) que é interpretado por Marlon Brando.
Don
Corleone constrói o sei império baseado em confiança com seus
"afiliados", e na primeira cena já
são
apresentados ao público os personagens desse apadrinhamento. O
cenário é o casamento de Connie, sua filha mais nova. E esse é o
momento em que e alguns
convidados
pedem favores ao mafioso. Favores
como proteção, vingança, empréstimo, coisas de afiliados. Ao
fazerem isso, devem seguir da maneira carismática
apreciada
por Don Corleone. De todos os personagens do filme, este é o mais
interessante. Isso se deve, talvez, por sua incompreensível
característica amigável. Presume-se que um mafioso seja a figura
perfeita de um homem arrogante que tem seu poder apenas por intimidar
as pessoas. Vito é a exceção, que faz um mafioso enquanto brinca
com um gato.
Outro
personagem que recebe destaque é seu filho (que no início se mostra
totalmente indiferente ao mundo de seu pai) Michael (Al Pachino).
Este tem um amor enorme por seu pai, e esse amor se prova quando Vito
é baleado. Michael sabe que seu pai, pelo menos por um tempo, não
pode assumir os negócios da família. Mesmo sendo contra tudo
aquilo, ele se afoga em um sentimento de vingança e se torna mais e
mais parecido com seu pai.
Quando
lançado, "O poderoso chefão" teve um altíssimo orçamento
de 6 milhões de dólares e uma bilheteria de 240 milhões de
dólares. Esse incrível sucesso, conta com três aparições no
Oscar (melhor ator para Marlon Brando, Melhor roteiro adaptado e
Melhor filme). Mesmo depois de mais de 40 anos de seu lançamento
algumas pessoas encaram o feito como uma obra prima incontestável. É
difícil negar quado se estuda os detalhes do filme. O roteiro faz
inúmeras reflexões sobre a realidade que vivemos hoje, com a
realidade novaiorquina do século XX, a trilha sonora se tornou marco
de referências na cultura pop, as atuações vão ótimas dos
coadjuvantes aos protagonistas. Nos coadjuvantes, temos Diane Keaton
que cinco anos depois de “O poderoso Chefão” esteve em “Annie
Hall” de Woody Allen e levou OSCAR de melhor atriz.
Mesmo
que "O poderoso chefão" não seja seu preferido, não tem
como negar seu brilhantismo.
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